AOS NOSSOS FILHOS
(Ivan Lins e Vítor Martins)
Perdoem a cara amarrada
Perdoem a falta de abraço
Perdoem a falta de espaço
Os dias eram assim
Perdoem por tantos perigos
Perdoem a falta de abrigo
Perdoem a falta de amigos
Os dias eram assim
Perdoem a falta de folhas
Perdoem a falta de ar
Perdoem a falta de escolha
Os dias eram assim
E quando passarem a limpo
E quando cortarem os laços
E quando soltarem os cintos
Façam a festa por mim
E quando lavarem a mágoa
E quando lavarem a alma
E quando lavarem a água
Lavem os olhos por mim
E quando brotarem as flores
E quando crescerem as matas
E quando colherem os frutos
Digam o gosto pra mim.
3 Comments:
Ola Jocelino, passei por aqui e gostei muito, vou comprar o livro o Senhor do tempo para ler;
a vida não tem nem começo, meio e nem fim, acho que o tempo não para em tempo algum, e que podemos fazer a viagem em qualquer lugar do passado, presente e futuro.
Um abraço e felicidades.
Célia
Jocelino, retribuo tua visita e aproveito para elogiar a beleza que vc deixa no blog com suas palavras!
Tudo de bom para vc.
Jocelino,obrigada pelo comment.Também saúdo, junto com suas amigas, a beleza das imagens e das palavras fraternas em seu blog e a idéia no túnel do tempo!Saúde!
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